Athletico bate Maringá em primeira partida da final e fica com uma mão na taça

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Dogão faz grande jogo, mas Pablo marca golaço e Furacão sai na frente na final
Athletico

FOTO | Fernando Teramatsu / MFC

Neste sábado (30), Maringá e Athletico, mediram forças, no Estádio Willie Davids, em Maringá, no primeiro jogo da final do Campeonato Paranaense. Na primeira partida da grande decisão, a equipe mandante conseguiu se impor durante grande parte do jogo. Porém, Pablo conseguiu marcar um golaço e dar a vitória ao Furacão, que agora vai a Curitiba precisando apenas de um empate para ser campeão.

O Dogão volta a enfrentar o Athletico, dessa vez na Ligga Arena, no dia 06 de abril (sábado), às 17h (horário de Brasília) no confronto que definirá de vez o campeão paranaense de 2024.

Já o Athletico, tem uma parada em Assunção, no Paraguai, no dia 02/04, quando enfrenta o Sportivo Ameliano, pela primeira rodada da fase de grupos da Copa Sul-Americana. Após isso, o Furacão volta toda sua atenção para a grande final do dia 06/04, na Ligga Arena.

MARINGÁ 0 x 1 ATHLETICO PARANAENSE

PRIMEIRO TEMPO

Os primeiros minutos da partida foram bastantes truncados, com algumas faltas e pouca bola rolando. Ambas as equipes, apostavam muito na velocidade de seus pontas e em lances longos para criar oportunidades, mas as defesas levavam a melhor na maioria das vezes. O jogo seguiria sem grandes chances criadas pela maior parte do primeiro tempo.

Até que finalmente, aos 28′, a partida teria sua primeira grande chance. Em bola parada, Zé Vitor arriscou um pancada de longe, passando a direita do gol athleticano e levando perigo. Nesse momento da partida, o Dogão conseguia se manter mais no campo adversário do que a equipe rubro-negra, tendo uma pequena vantagem no número de chances criadas.

Por sua vez, o Furacão, tinha muita dificuldade em conseguir atacar, e o ritmo lerdo da partida, favorecia a equipe mandante. Aos 35′, Pablo aproveitou sobra de bola na área, mas a finalização parou em cima da defesa e saiu para escanteio. Sendo essa, uma das poucas chances criados pelo Athletico até o momento.

Aos 41′, o Maringá teria o melhor lance da partida até então. Em cobrança de falta, Zé Vitor cabeceia a bola para dentro da área, a defesa athleticana se atrapalha, mas no último momento Pedro Henrique consegue afastar, salvando a equipe. Nos minutos finais da primeira etapa, o Dogão conseguiu se impor e gerar mais oportunidades, principalmente em bolas paradas e faltas cometidas pelo Furacão.

O primeiro tempo terminaria dessa forma, 0 a 0. A partida foi bem equílibrada até essa momento, com um desempenho semelhante de ambas as equipes. Entretanto, nos detalhes, o Maringá conseguiu ser melhor, se impondo mais diante de sua torcida e buscando mais o jogo do que a equipe visitante.

SEGUNDO TEMPO

O segundo tempo começou tão equilibrado quanto o primeiro terminou, mas quem conseguiu criar a primeira chance, dessa vez, foi a equipe visitante. Aos 2′, Julimar roubo a bola no campo adversário, Erick arrancou e achou Canobbio livre na área para finalizar. Porém o chute saiu fraco e ficou fácil para a defesa do Dheimison.

Nos minutos seguintes, o Dogão conseguiu manter mais a posse e apostou principalmente em finalizações de fora da área para buscar o gol, porém nenhum dos chutes foi efetivo. Por outro lado, a defesa athleticana era muito eficiente e conseguia dificultar as tentativas de aproximação do ataque do Maringá, porém pecava muito na saída de bola.

A equipe da casa seguiu comandando as ações da partida. Aos 20′, a bola sobrou livre para Caíque Silva na área, porém Bento apareceu para fazer um milagre e salvar o Furacão. Entretanto, o bandeirinha marcaria impedimento na sequência, desvalidando o lance. Apesar disso, ficava clara a superioridade do Maringá, que vinha criando mais chances e parecia cada vez mais próximo do gol.

Porém, diferente do que o jogo vinha indicando, o Athletico sobreviveu a blitz do Dogão e aos 32′, conseguiu abrir o placar. Em cobrança de falta na lateral da área, Pablo bateu perfeitamente na gaveta do goleiro Dheimison. Golaço e 1 a 0 para o Furacão. Na sequência da partida, o zagueiro Pedro Henrique foi expulso, dando animo para a equipe do Maringá.

A equipe mandante se jogou ao ataque, precisando urgentemente de um gol para empatar a partida. Aos 41′, Max Miller mandou uma bomba de longe, porém Bento estava lá e foi buscar para salvar o Athletico. O Dogão seguiu pressionando enquanto o adversário se defendia, porém se antes a equipe conseguia chegar com perigo, dessa vez a defesa rubro-negra levava a melhor.

Dessa maneira o jogo seguiu até o final, com o Furacão resistindo a pressão e saindo vitorioso. Com o resultado, o Athletico abre larga vantagem na corrida pelo título, e agora, precisa apenas de uma empate em casa para se sagrar campeão. Já o Maringá, vai a Curitiba com a difícil tarefa de reverter o placar, precisando vencer de 1 gol de diferença para levar o jogo para os penaltis, ou 2 para ser campeão no tempo normal.

FICHA TÉCNICA

Local: Estádio Regional Willie Davids, em Maringá (PR).
Data: 30 de março de 2024 (sábado).
Público total: 13.777 pessoas.
Renda: R$ 464.300,00.
Horário: 17h (horário de Brasília).
Arbitragem: Selmo Pedro Dos Anjos Neto, foi o árbitro da partida. Ele contou com o auxílio dos assistentes, Luis Henrique Campanhoni Amadori e Diego Fortunato. Victor Salles Cirilo, como quarto árbitro e Adriano Milczvski, no VAR, fecharam a equipe de arbitragem da partida.

Maringá: Dheimison; Ronald, Tito (Edison Negueba 2°/43′), Max Miller e Marcos Vinícius; Rodrigo, Caíque Silva (Júlio 2°/43′), Serginho (Robertinho 2°/35′) e Zé Vitor (Lucas Bonifácio 2°/35′); Bruno Lopes (Mirandinha 2°/28′) e Iago Santana.
Técnico: Jorge Castilho.
Cartões amarelos: Marcos Vinícius, Max Miller e Tito.

Athletico Paranaense: Bento; Esquivel, Thiago Heleno, Pedro Henrique e Madson; Hugo Moura, Christian (Felipinho 2°/19′) e Erick (Alex Santana 2°/19′); Canobbio (Kaíque Rocha 2°/39′), Pablo (Mastriani 2°/35′) e Julimar.
Técnico: Cuca.
Gol: Pablo.
Cartões amarelos: Erick, Pedro Henrique (2x), Thiago Heleno e Felipinho.
Cartão vermelho: Pedro Henrique.

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